Bela, a forma do vaso. Mas é no seu vazio que se conserva o vinho.
Ainda que a verdade estivesse sentada não deixaria de ser flutuação.
A verdade não existe. Apenas se transmite o erro, a errância do movimento.
Nem todos os que se refugiam na nulidade ou na solidão o fazem por cansaço e desistência das provas do mundo. Há também quem se afaste para evitar a baba e o louvor dos cretinos.
Uns sofrem, outros julgam que são felizes.
O belo? Início do terrível.
A beleza mais discreta não responde nem interroga.
Cessa o desejo quando o muro se abre? Tanta imaturidade.
Poderei acaso consentir que as coisas - ou o desejo que tenha delas - me afastem de mim?
Apodrece na posse o que floresce no desejo.
A sabedoria humana. Uma gota de água no oceano da sabedoria universal.
O silêncio, o que é o silêncio? perguntei ao mestre. - Uma floresta cheia de ruído.
Não é o silêncio quando silenciamos com esse que amamos.
Ambição suprema: aprender a aprender.
As verdades são amargas e bebem-se gota a gota. Mas a mentira, que nos lisonjeia como se fôssemos o sal da terra, engolimo-la às golfadas.
O poder dos outros não nos oprime mais do que o exercício do poder próprio. Falsos poderes.
O que se odeia não é um objecto mas o seu envelhecimento. Quando não se aprendeu a ler o objecto novo que nele se instala.
Quem sabe amanhã o que foi hoje, hoje o que será amanhã? Espuma à tona de água.
Triunfo? Coisa que não há - sequer o triunfo da morte - neste mundo em que tudo flui.
Adormecem os que triunfam. Adormecem ou são aniquilados pela bárbara irrupção dos que na sombra encarnam o vigor nascente e necessário para que o espírito do mundo se cumpra.
Duvido que a consciência que tenho de mim seja muito diferente da consciência que o todo tem de si.
Olhasses tu o mundo da perspectiva da rã ou da relva e serias tão humilde e discreto como elas.
Ainda a humildade. Não se mostra nem se afirma nem se profere. Aproxima-se do silêncio.
Acaba a humildade mal se pronuncia o seu nome.
Raramente leio jornais. O que dizem ter acontecido ontem já aconteceu há muito tempo.
A perfeição, para a mulher, reside no nascimento: de si própria ou de outro ser de si. Para o homem a perfeição reside na morte.
A suprema condenação não é a morte, símbolo e princípio da errância infinita, mas a sua impossibilidade.
Apenas a consciência da mortalidade pode conduzir à convivência da imortalidade, à aceitação desprendida do trânsito da matéria.
O tempo de que disponho: único património em que a contagem é sempre decrescente. Pelo menos enquanto não aprender a libertar-me de mim.
Cala-se o sábio quando julga ter encontrado a verdade. Humildemente se cala. Tanto orgulho.
A dignidade com que morrem os animais: não têm nada para deixar.
A lucidez é um invólucro, uma chatice.
Onde não posso deixar de ser metódico é na dúvida.
Dizem uns que perderam o mundo, outros que nele se perderam, como se alguém alguma vez tivesse agarrado o fio desta meada.
Ideia clara, ideia morta.
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Qualquer que seja a verdade ela sempre é preferível a qualquer falsidade! Em Frases de Falsidade e
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